ÍNDICE • Carta de um emigrante ao Senhor dos Aflitos de Vilar Maior « anterior | |
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Autoria | Maria Adélia Lopes Prata
Criado em | .
Estilo poético | Versos livres
Um sorriso cor-de-rosa
De janelas a brilhar
Numa encosta de Loriga
É aqui o nosso Lar
Foi um ermo apagado
Durante anos e anos
Hoje é uma grande família
Esta casa que habitamos
Mais do que as portas do Lar
Abre-se o coração
Aconchego e carinho
Não falte aos que aqui estão
Desta varanda recordo
As ruas onde passei
A casinha onde nasci
A Igreja onde rezei
A solidão apagou-se
A vida é mais colorida
Dentro de cada idoso
Há mocidade escondida
Histórias para contar
Ricas em sabedoria
Saem da boca e do olhar
Com certo ar de magia
Quando chegam os amigos
Vizinhos, filhos ou netos
Os olhos são mais brilhantes
Nesta troca de afectos
Gestos ternos que confortam
Os que não podem falar
São as mãos entrelaçadas
Ou simplesmente um olhar
As mãos que são cuidadoras
Que dão os carinhos seus
São mãos que sentem, são graças
Abençoadas por Deus
Há tempo para viver,
Sentir novas emoções
Todos juntos nesta casa
Cantando as mesmas canções
Adélia Prata
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Maria Adélia Lopes Prata loriguense