ÍNDICE • Saudades de Loriga « anterior | |
seguinte » Lembrar Loriga... minha Terra! |
Autoria | MMLA
Criado em | .
Estilo poético | Versos rimados
Loriga fica branquinha
Quando a neve na rua cai
Branca e leve, branca e fria
E há tempos que não via
Como é bela, é bela de mais.
Cai a neve devagar,
Até parece algodão,
Vem em flocos no ar,
Forma-se em gelo no chão
Há quem vá nela escorregar
A paisagem até então verde,
Fica de branco caiada,
Como na tela se perde,
O branco, quando é pintado
Com tanta beleza pelejada
Olho através da vidraça,
Pôs tudo da cor de linho
Passa gente, e quando passa,
Seus passos imprimem a traça
Na brancura do caminho.
Fico olhando estes sinais
De pobre gente que passa,
E, noto por entre os mais,
Uns traços miniaturais,
Duns pezinhos de criança.
E os pezinhos pesarosos
A neve deixa ainda vê-los
Primeiro bem definidos,
Depois em sulcos compridos,
Porque não podia ergue-los
É assim imagens invulgares
Na minha terra quando neva
Falo da vila de Loriga
E da Serra da Estrela,
Que hoje de neve está coberta
______
Páginas relacionadas
Páginas com etiquetas similares:
Comentários a este poema
Poema que faz parte da coletânea de Poemas do meu Livro "Poetas da Minha Terra (Adelino Pina)
Loriga.de